terça-feira, 9 de setembro de 2008

A PRIMEIRA ESTRELA


Para Julianna com todo meu amor..
..

Como o barro é para o oleiro, assim nós somos para o amor. Ele nos modela, a todo instante, para que a idéia se transforme na obra que potencialmente somos. Trabalha em silêncio, enquanto giramos no torno da vida. As circunstâncias que experimentamos não são outra coisa senão os movimentos das mãos do amor em nós. Incluindo. Retirando excessos. Burilando. Levando-nos a fornos de temperaturas altíssimas. Esmaltando-nos, com cuidado artístico. Devolvendo-nos a fornos ainda mais quentes para podermos cintilar depois. Para nos tornarmos os belos recipientes capazes de contê-lo e fazê-lo expandir. (ana jacomo)

São 22:05, faltam poucas horas, pra Julianna nascer. Nesse momento passa um flash back daquele momento.
Há exatos 25 anos ela vinha ao mundo, nasceu nos primeiros minutos do dia 10 de setembro. Chorei muito. Senti muita dor, estava nervosa, quase não curti aquele mágico momento.
Tinha 17 anos.
Julianna era feinha, grande, rosto redondo, rosado, chorona, tinha muita fome, eu ficava aperriada com o choro dela, queria logo consola-la e ao mesmo tempo tinha medo de machuca-la, de derruba-la. Mamava que era uma beleza. Passando os meses ela foi ficando linda, sorridente, tagarela e loirinha, era minha princesa. Hoje continua sendo isso e muito mais, também é mãe. Já sabe o que passa no meu coração com relação a filhos, e me surpreende a cada dia como mãe zelosa, carinhosa e ativa.
Minha amada, agradeço a DEUS todos os dias por vc existir.
Tenho orgulho de vc ser minha filha. Por vc sou capaz de matar e morrer.
Deus te abençoe.
Vivo de saudades de vc.


Xero na alma de quem passa por aqui.

5 comentários:

Juliana Fernandes disse...

Linda declaração Rosinha...
se ela tiver uma alma semelhante à sua, deve ser uma pessoa iluminada.
Feliz Aniversário para ela.
um beijo

Anônimo disse...

Esqueceu de escrever que me bateu muito (também senti a dor do parto).
Parabéns pra nós, né?
Luiz Alberto

Rosa Magalhães disse...

Não sou mãe. Não sei se vou parir um dia. Mas toda mulher carrega em si o tal instinto maternal que faz com que a gente "mate e morra" por quem amamos. Faria isso por cada pessoa que amo.
Já disse que amo tu, moça?
Beijo de flor!

Rosa Magalhães disse...

Não sou mãe. Não sei se vou parir um dia. Mas toda mulher carrega em si o tal instinto maternal que faz com que a gente "mate e morra" por quem amamos. Faria isso por cada pessoa que amo.
Já disse que amo tu, moça?
Beijo de flor!

Julianna Menezes disse...

poxa mae...só pra mim chorar né?
Te amo!!!!