sábado, 9 de maio de 2009

O AMOR QUE ME NUTRE.

Voltei, depois de uns dias de diluvio.
As vezes é preciso se recolher. Esperar a chuva lavar toda a alma com os pensamentos tristes e tortuosos.
Embora seja muito dificil pra mim ficar sem pensar na tristeza e a solidão que ela me trouxe. Realmente me recolho, prefiro ficar sozinha.
Nesse turbilhão de águas doí controlar minhas emoçoes, meus pensamentos. Sofro demais.
Sabe, tem um pensamento da Clarice que diz que ela tinha medo de viver o que ela não entendia, e que queria sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando no que entende, pois ela não sabia se entregar a desorientação.
Também sou assim.
Tenho medos, e esse é um deles. Ficar desorientada me tira do foco de tudo.
O bom disso tudo é que sempre me resta esperança e fé, apesar que na maioria das vezes confundo com ilusões.
Não adianta.
Perder doí. Amar doí. Viver doí.
Só não podemos é ficar paralizado no tempo com nossas dores e perdas.
Vivo dizendo isso constantemente a mim....mudando de assunto:
Amanhã é dia das mães, parabéns a mim e a todas as mães.
Sou feliz pelos meus filhos, me sinto realizada com eles, eles são tudo que sonhei.
Meus filhos são bons, amavéis e infinitos.
Que DEUS me abençoe e permita sempre eles estarem ao meu lado.
Porque ao lado deles sempre estarei.
Agradeço a DEUS por me presentear mais um ano com minha mãe que tem 72 anos de lucidez, força e alegria. Que assim seja ainda por muitos anos. Não me vejo sem ela e suas teimosias.
Bom domingo.
Feliz dia das mães.









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