quarta-feira, 7 de novembro de 2007

que o desejo de amar perdure


Hoje uma amiga me mandou uma mensagem dizendo que estava com saudades de meus textos aqui no blog. Também estou. Esse canto é minha terapia. Escrevo de uma forma amadora o que sinto, o que penso.
Fico feliz aqui, mais feliz ainda com falta que faço a alguns.
Obrigada.

Estive pela manhã no supermercado, e entrei na secção de livros, fui ver algo pra presentear uma amiga. Li essa frase e permaneceu:
"A felicidade de nossa vida depende da serenidade da nossa consciência." (olivia goldsmith)
Concordo.
Ao longo de nossa vida, nos damos conta que existem coisas que duram pouquíssimo tempo, mas há também coisas que duram bem mais. Essas coisas duradouras quase que invariavelmente são interiores,é nossa alma, nossa consciência, as nossas qualidades e virtudes, assim como também alguns de nossos defeitos. Sempre chega momentos que perguntamos a nós:
Quais são as coisas duradouras que te prevalece?
Quais as virtudes que você possui como constantes em sua vida?
Estou querendo evocá-las agora, já.
A vida está demandando que eu faça valer minhas qualidades, sobretudo as que eu reconheço como parte de minha vida.
Sei que os relacionamentos vêm e vão, os projetos começam e acabam, mas há algo que se configura como sendo eterno.
A gente pode até mudar de relacionamento, mas o desejo de amar perdura. Pode mudar de projetos, mas o desejo de crescer perdura. Assim sendo, não importa tanto qual é o foco externo dos nossos desejos, contanto que se aprenda a valorizar nossas próprias virtudes. Por hoje é só. Me despeço com uma frase de Clarice Lispector.
''Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].”

Xeros

rosa de saron

ps: foto tirada com alan nos caminhos pela vida.

6 comentários:

Anônimo disse...

Linda moça.

Unknown disse...

Q bom q voltou, não se demore tanto, bjos.

Anônimo disse...

Estava tambem com saudades de saber de vc.
Li esse texto de Pessoa e achei sua cara.
"Não sei qtas almas tenho.
A cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem me achei.
De tanto ser. só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma,
quem vê é só o que vê,
quem sente não é quem é.
Atento ao que sou e vejo,
torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
é do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem,
assisto à minha passagem,
diverso, móbil e só,
nao sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
como páginas,
meu ser e estar..."

Tatá disse...

Bom demais passar aqui e ler você!
Um beijo com saudades.

Anônimo disse...

Ai que saudadinha que tava de você!! E volta com esse texto delicioso, falando de coisas tão preciosas: amor, virtude. Adoro vir aqui e encontrar você, linda Rosinha. Beijo.

Anônimo disse...

As coisas não mudam, nós é que mudamos. O início de um hábito é como um fio invisível, mas cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação." (Orison Swett Marden).
Vc esta no caminho.
Bjs com muita saudade.