"Me explica, que às vezes tenho medo.
Deixo de ter, como agora, quando o vento cessa e o sol volta a bater nos verdes.
Mesmo sem compreender, quero continuar aqui onde está constantemente amanhecendo.
(...)Em luta, meu ser se parte em dois.
Um que foge, outro que aceita.
O que aceita diz: não.
Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é. Agora. No que está sendo.
Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço.
Pensar no que está sendo, ou antes, não, não pensar, mas enfrentar e penetrar no que está sendo é coragem.
Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar.
Entrar nela significa viver."
amigo caio me entende
xero na alma.
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