segunda-feira, 27 de setembro de 2010

na moldura do quadro



















Gosto de quem entende o que eu digo.
De quem escuta o que eu penso.
Da minha prole. 
Das minhas fotos
Dos meus livros.
Da minha solidãozinha.

Da minha fraca memoria.
Dos meus blues. 
Do meu umbigo. 
Dos meus pés.
De unhas cor de carmim.
De homem que sabe ser homem.
De noites em claro e dias em branco. 
De chuva e de sol.
Do café no fim da tarde.
Do aconchego da minha casa.
Do meu riso sem licença.
Do meu choro com presença.
Eu guardo as minhas rejeições em vidrinhos rotulados com o nome deles.
Eu sou mole demais por dentro e todo mundo ver.
Eu deixo pra quem eu acho que pode comigo.
Ninguém sabe.
Mas eu tenho coração de moça.

E as vezes...
uma esperança sem cansaço.

boa semana.
xero na alma do coração.

adpatei algumas frases no texto de fernanda young

Um comentário:

Donaella disse...

" Do meu riso sem licença, do meu choro com presença"
Muito bom esse texto, não curto a Fernanda não, entretanto gostei desse texto, bem viceral, como ela.
Bj bem grande lindona!!