quinta-feira, 8 de julho de 2010

de nós

"Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras.Eram ostras felizes. Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas, saía uma delicada melodia, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música. Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário...As ostras felizes riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão..." Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía. E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia. Mas era possível livrar-se da dor. Ela pensa “esse grão me arranha, machuca, faz mal. Construirei uma superfície lisa que me propicie conforto e me livre desse incomodo, depois farei a pérola.”                 
rubem alves
  
A vida é fragil e tênue. 
Cada segundo não vivido de forma positiva, é desperdiçado.

Estamos num eterno aprendizado. Somos uma colonia de ostras.
Ostras fortes e felizes.  
Ruim, é dizer que sabe tudo, e não saber distinguir o que é certo, ruim é não  lutar.
As vezes a realidade doi,  não temos respostas, e daí? 
Ache soluções, elas existem.
Procure se refugiar em superficies que possam lhe dá conforto.
Tenha fé no que virá. 
Sempre.

eu 

xerossss

Nenhum comentário: